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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Os Beats (Harvey Pekar)



















A história do movimento e dos principais artistas do movimento Beat em graphic history. O livro conta a história do movimento beat por meio das biografias de seus principais autores, revisitando temas que cercam a sua trajetória. O livro busca uma interpretação visual e narrativa que se diferencia de uma versão literária tradicional sobre o fenômeno beatnik. Assim como os beats, o livro ousa fugir da tradição e busca uma expressão inovadora: as histórias em quadrinhos. E ganhou ainda mais importância com a morte recente do seu autor, Harvey Pekar, um dos nomes mais importantes na história das HQs, que reuniu artistas para compor o livro e escreveu a maioria dos roteiros. Em meados dos anos 1950 nos Estados Unidos, a geração beat foi responsável por uma reviravolta na literatura e no modo de vida de muitos jovens norte-americanos e depois do mundo. Forma de rejeição dos valores sociais do período pós-Segunda Guerra Mundial, os beats se caracterizaram pela boemia, o hedonismo, a aversão à ficção acadêmica e a adoção de uma narrativa de fôlego, que valorizava a prosa espontânea. Sua a escrita não linear foi influenciada pelos improvisos jazzísticos de Charlie Parker e Miles Davis e a liberdade na pintura, com o objetivo de alcançar diferentes possibilidades criativas. Com sua literatura excêntrica e verdadeira, os beats exploravam em seus escritos aventuras pelas estradas dos Estados Unidos, como Jack Kerouac em "On The Road", suas relações com drogas e a crítica social, que influenciaram as ideias e o comportamento de toda uma geração e deixa seus traços na sociedade contemporânea. O autor: falecido em 12 de julho deste ano, Harvey Pekar foi um dos maiores artistas de quadrinhos adultos dos Estados Unidos. Sua série American Splendor é cultuada por fãs do estilo e sua vida, inspiradora de sua obra, foi retratada no filme “O anti-herói americano”, que se tornou um clássico. Ele reuniu um excelente time de roteiristas e artistas para compor as histórias que formam "Os Beats". 



















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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Atravessar o Fogo (Lou Reed)














Enquadrar Lou Reed em alguma categoria artística específica não é tarefa fácil. Em seus mais de quarenta anos de carreira, ele já se mostrou e foi visto das mais diversas formas: o porta-voz da cultura underground de Nova York, o performer imprevisível que simula injetar uma dose de heroína em pleno palco, o glam rocker de cabelos descoloridos e unhas pintadas em busca de sucesso comercial e o irascível criador de experiências sonoras inclassificáveis que se recusa a fazer concessões. Sobre alguns fatos, porém, não restam dúvidas - ao lado de Neil Young, Reed é um dos únicos representantes do rock dos anos 1960 a manter uma produção constante e digna de nota ao longo das últimas quatro décadas e, como letrista, junto com Bob Dylan e Leonard Cohen, é um dos poucos compositores da música popular norte-americana a conquistar o status de grande poeta. À frente do Velvet Underground, Reed "trouxe dignidade, poesia e rock and roll a temas como as drogas pesadas, as anfetaminas, a homossexualidade, o sadomasoquismo, o assassinato, a misoginia, a passividade entorpecida e o suicídio", nas palavras do lendário crítico musical Lester Bangs, com quem mantinha uma notória relação de amor e ódio. Com o fim da banda, em uma carreira solo capitaneada por álbuns monumentais como Transformer, Berlin e New York, Reed pôde dar continuação à exposição compulsiva de suas obsessões de forma ainda mais livre e inclassificável. Em "Atravessar o Fogo", por meio da tradução de suas mais de trezentas letras, é possível contemplar o gênio de Lou Reed em suas múltiplas facetas: o cronista do submundo nova-iorquino, o narrador de inegável talento para capturar as vozes das ruas, o fetichista depressivo com tendências suicidas e masoquistas, o amante da literatura e das artes de vanguarda. Um retrato completo da obra de uma das figuras mais polêmicas e influentes da música contemporânea, falecido no último 27 de outubro.













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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Frida (Hayden Herrera)






















+sobre Frida Kahlo: aqui!









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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Você é Jackie ou Marilyn? (Pamela Keogh)









Retratadas por Andy Warhol





















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