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quarta-feira, 27 de março de 2013

A Sopa de Kafka (Mark Crick)








Entediado com os livros de gastronomia, Mark Crick lançou-se ao desafio de escrever e ilustrar "A Sopa de Kafka". Sua ideia inovadora se resume em parodiar o estilo de diversos autores ao apresentar deliciosas receitas originais. Crick organizou uma seleção de receitas em que o preparo dos pratos cria divertidos pastiches literários, um passeio pela literatura de Irvine Welsh, Virgínia Woolf, Harold Pinter, entre muitos outros. O autor escolheu cuidadosamente seus ingredientes literários e marinou tudo em ironia e criatividade, adicionando generosas colheradas de humor ao apresentar elaboradas receitas como o Coq au Vin à la Gabriel Garcia Márquez, o Cordeiro ao molho de endro à la Raymond Chandler, o Tiramisu à la Marcel Proust e a Sopa Rápida de Missô à la Franz Kafka. Para dar o toque final a esta rara iguaria, Crick criou divertidas ilustrações, parodiando Andy Warhol, William Hogarth, Jean Cocteau, Vincent van Gogh e Henry Moore. Elaborados para deliciar os amantes dos livros e da culinária, os pastiches literários são um brinde aos gourmets literários internacionais. Uma leitura imperdível e divertida.














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segunda-feira, 25 de março de 2013

As Melhores Frases do Cinema: A Viagem (2012)













"Nossas vidas não são realmente nossas. De fato, do útero ao túmulo temos ligações com outros, passado e presente, e por cada crime e cada bondade geramos nosso futuro."


"Os limites entre barulho e som são apenas conceitos, os limites são conceitos esperando ser transcendidos, podemos transcender qualquer conceito se acreditarmos que isso é possível."


"(...) Um livro pela metade, afinal, é como uma história de amor pela metade." 


"Você é apenas uma gota no oceano. O que é o oceano senão uma infinidade de gotas?!"












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sexta-feira, 22 de março de 2013

A Última Entrevista do Casal John Lennon e Yoko Ono (David Sheff)









Desde o lançamento do disco Rock’n’Roll (1975),  John Lennon e Yoko Ono haviam se isolado numa propriedade em Long Island, Nova York. Sheff levou meses entre cartas, telefonemas e pistas falsas até que Yoko o recebeu para ouvir sua proposta, no apartamento do casal no edifício Dakota, em Manhattan. Na manhã seguinte, xícaras de capuccino e a mesa de um café eram os únicos obstáculos entre Sheff, Lennon e Yoko. Foram três semanas de contato diário, na cozinha do apartamento ou nos estúdios onde Lennon finalizava as canções de Double Fantasy (1980) — e também as de Milk and Honey (1984). Três meses depois, no dia 6 de dezembro de 1980, a reportagem chegava às bancas. No dia seguinte, Yoko telefonava para agradecer. Mais um dia e Lennon era o alvo de quatro tiros à queima-roupa disparados pelo maníaco Mark Chapman. As perguntas delicadas de David Sheff evocam tantas histórias e lembranças de seu passado de beatle e do passado e do presente intelectuais de Lennon e sobre seus planos futuros, que a entrevista dificilmente teria ficado menos envolvente e importante, ainda que não tivesse sido ilustrada pela tragédia. É uma prova viva de que o melhor da arte de Lennon/Ono foi a sua própria vida.”

















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quinta-feira, 21 de março de 2013

Coleção Gênios da Arte: Cézanne












O "ermitão de Aix-en-Provence". Paul Cézanne (1839 -1906), foi, como muitos gênios, avançado para sua época, tornando-se motivo de zombarias e afrontas. Porém, sua fecunda obra pictórica influenciou sobre-maneira o panorama artístico do princípio de século 20, e se devem a ela movimentos como o fauvismo e o cubismo.  Cézanne não se subordinava às leis da perspectiva. E sim, as modificava. A sua concepção da composição era arquitetônica; segundo as suas próprias palavras, o seu próprio estilo consistia em ver a natureza segundo as suas formas fundamentais: a esfera, o cilindro e o cone. Cézanne preocupava-se mais com a captação destas formas do que com a representação do ambiente atmosférico. Não é difícil ver nesta atitude uma reação de caráter intelectual contra o gozo puramente colorido do impressionismo.














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quarta-feira, 20 de março de 2013

Movie Icons: Mae West (James Ursini)




 











Poucos ícones da celebridade alcançaram os mais altos níveis da fama e da controvérsia tão depressa como Mae West. Rotulada como "pornógrafa" pelas comissões de censura, ela foi também uma das atrações de bilheteria mais lucrativas da década de 1930 em Hollywood (fazendo com que a Variety a descrevesse, em 1933, como "um tema tão quente como Hitler"). Alcunhada "a Estátua da Libido" pelo crítico George Jean Nathan e homenageada na canção principal do musical de Cole Porter, Anything Goes, a sua imagem voluptuosa e o seu personalíssimo cabelo louro platinado tornaram-se reconhecíveis em todo o mundo e durante décadas para além dos seus melhores anos de fama na década de 1930. De fato, mesmo na década de 1960, quando os Beatles quiseram usar a sua imagem na capa do álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, foi pedido a esses ídolos de cabelos compridos de uma nova geração que entregassem um pedido por escrito ao ícone (o que, respeitosamente, fizeram), porque West sempre contestou, segundo suas próprias palavras, pertencer a qualquer "clube de corações solitários". O caráter exuberante de Mae West está profundamente enraizado nos domínios da lenda. As suas imitadoras surgem frequentemente numa diversidade de encarnações, que tanto projetam como pantomimam o sexo que era a sua marca identificadora. Várias celebridades (incluindo personagens dos desenhos animados, como Betty Boop) mimetizaram a postura afetada, a figura curvilínea e os famoso motejos de Mae West. "Para Mae West, o sexo é como um desenho animado ao qual ela adora transmitir a animação", afirmou o crítico teatral Mason Brown. Nunca uma mulher tinha representado de forma tão carnal e sexualmente agressiva, tanto no teatro como no cinema, nem se tornara uma estrela fazendo-o.














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segunda-feira, 18 de março de 2013

A Literatura na Literatura: O Leitor (Bernhard Schlink)




Clique aqui e leia + trechos do livro




"Na época reli A Odisseia, que tinha lido pela primeira vez na escola e conservara na lembrança como a história de um retorno. Mas não se trata da história de um retorno. Como é que os gregos, sabendo que não se entra duas vezes no mesmo rio, poderiam acreditar em retornos? Ulisses não retorna para ficar, e sim para partir novamente. A Odisseia é a história de um movimento ao mesmo tempo em direção a uma meta e sem meta nenhuma, bem-sucedido e em vão."





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