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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Os últimos dias de Stefan Zweig (Laurent Seksik)












Casa de Stefan Zweig em Petrópolis/RJ


























Um dos escritores mais lidos e traduzidos da história moderna, com cerca de 60 milhões de livros vendidos pelo mundo, o austríaco Stefan Zweig escolheu o Brasil para passar os momentos finais de sua vida no exílio. Deprimido com a expansão da barbárie nazista durante a Segunda Guerra Mundial, foi em Petrópolis que, ao lado da esposa Lotte, ele se suicidou, na noite de 22 de fevereiro de 1942. Nesta obra de ficção baseada em fatos reais, Laurent Seksik aborda aspectos psicológicos dos últimos cinco meses de vida do grande humanista Stefan Zweig. “Este romance utiliza fatos reais e acontecimentos históricos extraídos de arquivos da época, testemunhos e documentos. As declarações e reflexões de parte das personagens são baseadas nas correspondências, diários, artigos e livros dos protagonistas”, explica o autor. A partir da chegada a Petrópolis em setembro de 1941, até a data de sua morte, cinco meses depois, o livro reúne as lembranças de Zweig de uma Europa levada do auge intelectual ao horror da guerra, a depressão que tomou o escritor, mostra suas impressões sobre o país que escolheu para viver o seu exílio, pessoas com quem conviveu, como o editor Abraão Koogan e o filósofo francês Georges Bernanos, retrata o amor pela parceira Lotte, sua segunda esposa, e o orgulho que sentia por sua obra. “Petrópolis seria o lugar de todos os recomeços, sítio das origens, semelhante àquele onde o homem do pó nascia e ao pó retornava, o mundo primitivo, inexplorado e virgem, garantido pela ordem e certezas, jardim de um tempo onde a primavera reina eternamente”, diz um trecho do livro.




















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