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quarta-feira, 20 de março de 2013

Movie Icons: Mae West (James Ursini)




 











Poucos ícones da celebridade alcançaram os mais altos níveis da fama e da controvérsia tão depressa como Mae West. Rotulada como "pornógrafa" pelas comissões de censura, ela foi também uma das atrações de bilheteria mais lucrativas da década de 1930 em Hollywood (fazendo com que a Variety a descrevesse, em 1933, como "um tema tão quente como Hitler"). Alcunhada "a Estátua da Libido" pelo crítico George Jean Nathan e homenageada na canção principal do musical de Cole Porter, Anything Goes, a sua imagem voluptuosa e o seu personalíssimo cabelo louro platinado tornaram-se reconhecíveis em todo o mundo e durante décadas para além dos seus melhores anos de fama na década de 1930. De fato, mesmo na década de 1960, quando os Beatles quiseram usar a sua imagem na capa do álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, foi pedido a esses ídolos de cabelos compridos de uma nova geração que entregassem um pedido por escrito ao ícone (o que, respeitosamente, fizeram), porque West sempre contestou, segundo suas próprias palavras, pertencer a qualquer "clube de corações solitários". O caráter exuberante de Mae West está profundamente enraizado nos domínios da lenda. As suas imitadoras surgem frequentemente numa diversidade de encarnações, que tanto projetam como pantomimam o sexo que era a sua marca identificadora. Várias celebridades (incluindo personagens dos desenhos animados, como Betty Boop) mimetizaram a postura afetada, a figura curvilínea e os famoso motejos de Mae West. "Para Mae West, o sexo é como um desenho animado ao qual ela adora transmitir a animação", afirmou o crítico teatral Mason Brown. Nunca uma mulher tinha representado de forma tão carnal e sexualmente agressiva, tanto no teatro como no cinema, nem se tornara uma estrela fazendo-o.














Assista ao vídeo:

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