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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Botticelli (Barbara Deimling)














Sandro Botticelli é um verdadeiro filho do século 15 e exatamente nisso reside a sua importância e o seu encanto peculiar. Nele, a arte florentina da última fase do século atinge o ápice da perfeição. À alegria de uma plena interpretação da vida e da personalidade, na qual ele- nas suas obras juvenis- concorre com os melhores contemporâneos, une-se uma aprofundada introspecção na vida interior, que jamais seria vista depois na Itália. Nascido em Florença, seu nome de batismo é Alessandro di Mariano di Vanni Filipepi. Seu pai era um curtidor de peles. O nome Botticelli veio de seu irmão Giovanni, por conta do aspecto gordo do pintor. Na adolescência trabalhou como ourives na oficina de Filippo Lippi. Aprendeu a arte de Masaccio e estudou com Andrea del Verrocchio. Abriu seu próprio ateliê com 25 anos. Em 1841, participou da pintura da Capela Sistina, com os trabalhos “A Provocações de Moisés”, “A Tentação de Cristo”, “O Castigo dos Rebeldes”. Importantes foram também “São Sebastião” (1473) e um afresco sobre Santo Agostinho. Botticelli era protegido da família Médici, nobres que incentivaram diversos artistas no renascimento italiano. Quando os Médici foram expulsos de Florença, passou a pintar com maior intensidade, obras de cunho devocional: “A Natividade Mística” (década de 1490), “A Crucificação Mística” (1496). Este último representava a intensa devoção religiosa de Botticelli. Faleceu em 1510, e seu corpo foi sepultado na Abbazia Di Ognissanti, em Florença.















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