Iniciais B.B. (Brigitte Bardot)
Imprevisíveis, sem pudor, apaixonadas, de uma sinceridade surpreendente, jamais algum autor pareceu-se tanto com suas memórias. Cada frase, cada episódio restituem a naturalidade dessa voz que se conhece tão bem, até em seus excessos e humor inimitável. Após a infância, a estréia no cinema sob o olhar de especialista de Vadim, o primeiro marido, Brigitte Bardot conta finalmente suas horas de glória, suas paixões e dores. De fato, tudo deslancha bem depressa: a carreira, os amores. Sob as luzes do refletores, com dificuldade, Brigitte oscila de filmagem em filmagem, de homem em homem, e não hesita em revelar a verdadeira natureza de suas relações com os seres que cruzam sua vida. Críticas negativas, nostalgia, solidão incrível de uma mulher jovem que vive escondida em palácios cercados por paparazzi, desespero de uma apaixonada que os homens muitas vezes cobiçam para satisfazer e própria vaidade. Brigitte conta-nos de Sacha Distel, Gunter Sachs, suas horas de felicidade e verdade, de Jean-Louis Trintignant, Sami Frey, Serge Gainsbourg; e de seus filmes, de "E Deus Criou a Mulher" a "Viva Maria", passando por "Amar é Minha Profissão", "A Verdade", "Vida Privada", sem esquecer suas famosas casas, La Madrague, Paul Doumer e Bazoches. Orquestrando para nós o grande balé de suas lembranças, Brigitte Bardot faz-nos, com excelência, compartilhar a intimidade cruel e terna de um universo de lenda.
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