À maneira de jogo entre vários gêneros narrativos - ensaio, autobiografia e novela -, Juanjo Sáez reconstrói, em seu novo livro, alguns dos capítulos mais interessantes da História da Arte. E o faz por meio de uma conversa com sua mãe, criando assim um vínculo estreito com o leitor, convidando-o a refletir sobre algumas obras de arte e sobre a própria figura do artista. No entanto, não se trata de um livro acadêmico que pretenda falar de cátedra, muito ao contrário. Com humor e sem dissimulações, com um estilo cúmplice e popular, Juanjo Sáez pensa em voz alta sua visão de Arte, e para exemplificá-la detém-se no trabalho de alguns dos criadores mais representativos dos últimos tempos: Calder, Picasso, Warhol, Dalí e Chillida, entre outros. Em outro plano igualmente fascinante, Sáez cumpre uma missão de natureza mais sentimental: percorre salas de museus junto com sua mãe, relembra cenas familiares cotidianas, revisitando sua própria memória.
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