test2

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Toda Mulher é meio Leila Diniz (Mirian Goldenberg)












 O livro retrata Leila Diniz, uma mulher carioca que revolucionou os costumes no final da década de 60. Ela fazia e dizia o que muitos tinham o desejo de fazer e dizer. Com os inúmeros palavrões na clássica entrevista no "O Pasquim", com uma vida sexual e amorosa extremamente livre e prazerosa, com o seu corpo grávido de biquíni, ela trouxe à luz do dia comportamentos, valores e ideias já existentes, mas que eram vividos como estigmas, proibidos ou ocultos. Não à toa, ela é apontada como uma precursora do feminismo no Brasil: uma feminista intuitiva que influenciou, decisivamente, as novas gerações. Leila Diniz, ao afirmar publicamente seus comportamentos e ideias a respeito da liberdade sexual, ao recusar os modelos tradicionais de casamento e de família e ao contestar a lógica da dominação masculina, passou a personificar as radicais transformações da condição feminina (e também masculina) que ocorreram no Brasil. Aos 17 anos, já está casada com o diretor Domingos de Oliveira. Foi quando teve sua primeira experiência como atriz, na peça infantil “Em busca do tesouro”, dirigida pelo marido. No ano seguinte, trabalhou como corista em um show de Carlos Machado. Em seguida estréia como atriz dramática, contracenando com Cacilda Becker em “O preço de um homem”, peça encenada em 1964. O próximo ano marca o final do casamento com Domingos de Oliveira e o início da carreira na televisão. Leila começou na TV Globo, com papéis menores até trabalhar em “Eu compro essa mulher”, de Glória Magadan. A projeção nacional veio meses depois com a personagem Madelon de “O sheik de Agadir”, da mesma autora. A partir daí, ela fez várias novelas na TV Globo, TV Excelsior e na TV Tupi: 12 ao todo.  Na televisão também foi modelo de propaganda, vendendo Coca-Cola, sabonetes e creme dental.  Sua estreia no cinema foi em "O Mundo Alegre de Helô", dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros. Participa da co-produção entre Brasil e México, Jogo Perigoso, do diretor Luiz Alcoriza, conhecido pelo trabalho de roteirista com Luis Buñuel.  Mas é com "Todas as Mulheres do Mundo" que Leila Diniz se projeta como atriz e personalidade, atuando numa história dirigida por Domingos de Oliveira, que incorporou claras referências à vida em comum do casal. Volta a ser dirigida pelo ex-marido em Edu, Coração de Ouro. Em junho de 1972, deixa o Brasil para representar Mãos Vazias no Festival de Cinema da Austrália, saudades da filha, antecipa a viagem de volta, partindo antes do encerramento. No dia 14 de Julho de 1972, aos 27 anos, o avião da Japan Airlines em que viajava explodiu no ar, quando sobrevoava Nova Délhi, na Índia.











Assista ao vídeo:

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

13 dos Melhores Contos de Vampiros da Literatura Universal (Flávio Moreira da Costa)













A impecável antologia de contos vampirescos organizada pelo escritor Flávio Moreira da Costa reúne em treze histórias o que existe de melhor e mais representativo deste gênero de ficção. Vampiros são assunto desde os tempos mais remotos. A partir do final do século XVIII os vampiros, horripilantes criaturas que se alimentam do nosso sangue, garantindo, assim, forças para viver eternamente, começaram a habitar não só as mentes humanas, mas também, para o nosso deleite, as páginas dos livros. E, como as criaturas, este tema mantém seu encanto através dos séculos, ganhando de tempos em tempos destaque em filmes, novelas de televisão ou peças teatrais, despertando a curiosidade e seduzindo os humanos ´por toda a eternidade´. No livro, o autor resgata textos escritos em épocas e culturas diversas, frutos de movimentos culturais aparentemente sem ligação. Como a maioria do que temos aqui não havia ainda sido publicada no Brasil, nossos vampiros chegam com um ´sabor´ diferente, de algo inédito, nunca antes provado. Nestas páginas o leitor encontrará "O Estranho Misterioso", criação de um alemão anônimo; conhecerá "O Hóspede de Drácula" num capítulo inédito de Bram Stoker, pai de todos os vampiros; talvez suspire com "A Morte Apaixonada", uma deliciosa surpresa de Théophile Gautier; chegará a Richard Matheson e seu "Eu sou a lenda", um clássico moderno, e terá o prazer de terminar o livro com a grande mestre do horror de nossos dias: Anne Rice, com seu "O Senhor de Rampling". 














Assista ao vídeo:

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Entrevistas com Francis Bacon (David Sylvester)








Three Studies for a Portrait of Lucian Freud (1965)





Desde sua publicação, em 1975, este livro é considerado um clássico de grande influência não somente para historiadores, mas também para músicos e escritores interessados nos desafios próprios à feitura da arte. Lançado em 1998, o livro ganhou novo projeto gráfico, nota biográfica sobre o artista e texto de orelha assinado pelo curador Gabriel Perez-Barreiro em sua segunda edição. As nove entrevistas que Francis Bacon, um dos mais importantes pintores do século XX, concedeu ao crítico inglês David Sylvester, entre 1962 e 1986, são o testemunho mais completo de seu processo de criação e concepção de arte. Abstração, fotografia, escultura, realismo, surrealismo, morte e a experiência familiar do artista são alguns dos temas abordados. Além de conhecer o olhar do artista sobre a própria obra, o leitor tem acesso à leitura carregada de sensibilidade e erudição de Sylvester, um dos maiores nomes da crítica contemporânea. O volume é ilustrado por 146 imagens de obras de autoria de Bacon e de mestres como Van Gogh, Muybridge, Rembrandt, Eisenstein, Velázquez e Michelângelo, as grandes influências do pintor.














Assista ao vídeo:

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Stan Getz: A Life in Jazz (Donald L. Maggin)












Nascido em Filadélfia em 02 de fevereiro de 1927, Stan Getz começou participando do grupo de Jack Teagarden quando tinha apenas 16 anos. Uma sucessão de participações em big bands famosas, entre elas as de Stan Kenton e Benny Goodman, acabou por levá-lo para a banda de Woody Herman. Em 1947 ele passou a ser um integrante da famosa seção de sax "Four Brothers" da banda de Herman, junto com Zoot Sims, Serge Chaloff e Herbie Steward. Em 1948, o estupendo solo de Getz na gravação de Herman de "Early Autumn" o impulsionou para o campo dos grandes solistas de jazz. Discípulo de Lester Young, Getz tocava num tom etéreo, sem vibrato e com um swing puxado para o bop. Embora possuindo um sofisticado senso de harmonia pós-bop, Getz nunca deixou as mudanças de acorde ficassem numa linha desagradável, fazendo dele o mais harmônico dos hard-boppers. Getz por ser viciado em alcool e drogas pesadas como cocaína e heroína, se retirou num semi-exílio na Dinamarca durante os anos de 1958-61. Em 1962, com o álbum "Jazz Samba" ao lado do guitarrista Charlie Byrd, com destaque na composição de Tom Jobim "Desafinado", e no álbum seguinte, “Getz/Gilberto”, com os vocais de Astrud Gilberto em "Garota de Ipanema", acabaram por introduzir a bossa nova de uma forma permanente em seu repertório, ajudando a difundir a música brasileira pelo mundo. Na realidade, foi a bossa nova que o salvou do caos musical que tinha mergulhado por causa das drogas. Através dos anos, Getz excursionou e gravou com uma série de jovens talentos que mais tarde se tornaram grandes jazzistas, como foram os casos de Chick Corea, Joanne Brackeen, Steve Swallow e Gary Burton. Seu álbum de 1972 com Corea, “Captain Marvel”, e “The Peacocks”, com o pianista Jimmy Rowles em 1977, o mantiveram popular entre os apreciadores de jazz, junto com toda a obra que fez dentro do estilo bossa nova. Stan Getz faleceu no dia seis de junho de 1991, na Califórnia.













Assista aos vídeo:

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Courbet (Fabrice Masanes)








Le Désespéré (1845)





Resumo cronológico da vida e obra do artista, cobrindo a importância cultural e histórica. Gustave Courbet (1819-1877), era representante do realismo naturalista que destaca as contradições e as desigualdades na sociedade. Revolucionário no estilo, com tons escuros e pesadas pinceladas, e a escolha dos temas e representações da vida das pessoas. Courbet foi também um voluptuoso pintor de mulheres: talvez seu quadro mais célebre seja um torso feminino desnudo, mostrando o sexo, mas sem a cabeça, os braços e as pernas, intitulado "A origem do mundo", de 1866. "As senhoritas das margens do Sena" (1856), "O sono, ou A Preguiça e a luxúria" (1866), estão entre as grandes obras primas que realizou com tema feminino. Foi ainda autor de admiráveis naturezas-mortas - entre elas, as extraordinárias "Trutas". Fez muito sucesso com grandes quadros de caça. Pintou muitas paisagens de sua região, a Franche-Comté (Franco-Condado), e também marinhas, algumas com enormes ondas. Durante o episódio da Comuna de Paris, Courbet tornara-se responsável pelos monumentos da cidade. Os revolucionários decidiram derrubar a enorme coluna napoleônica da praça Vendôme. Em seguida, com a derrota da Comuna, foi preso, acusado de ser o responsável dessa demolição. Em seguida, posto em liberdade, foi condenado a pagar a reconstrução do monumento, cujo custo era elevadíssimo, muito acima de seus recursos financeiros. Para não ver seus bens sequestrados, teve que fugir para a Suíça, onde morreu. Personagem pessoalmente escandaloso e barulhento, Courbet realizou uma obra grave, profunda e meditativa.












Assista ao vídeo:
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...