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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Tolstói (Rosamund Bartlett)















“Se o mundo pudesse escrever sua própria história, ele escreveria como Tolstói”, disse o jornalista e escritor russo Isaac Babel sobre um dos mais importantes nomes da literatura universal, León Tolstói  cuja vida é retratada por Rosamund Bartlett em Tolstói, a biografia, lançamento da Biblioteca Azul. Nascido em uma família aristocrática em 1828 e órfão de ambos os pais aos 8 anos de idade, Liev passou de um jovem impulsivo a grande escritor e até mesmo profeta. À época de sua morte, em novembro de 1910, era o homem mais famoso de toda Rússia. Para além de debruçar-se sobre a concepção de seus grandes romances, como Guerra e paz (1869) e Anna Karênina (1877), em Tolstói, a biografia, Bartlett destrincha os diferentes períodos da vida do escritor, mostrando sua vinculação com a sociedade russa e trazendo informações pouco conhecidas ou lembradas. Entre elas, histórias de antepassados pitorescos que seriam modelos de personagens de sua ficção, uma juventude marcada por amores e grandes prejuízos nos cassinos, sua preocupação com a educação dos russos (fundou escolas, estudou as teorias pedagógicas e organizou uma cartilha com a pretensão de que se tornasse a base da educação nacional) e até mesma uma campanha humanitária que organizou para combater a miséria causada pela seca na região de Samara, na estepe russa. Liev Tolstói não foi um gigante só no campo literário – lembrando que foi contemporâneo de escritores como Dostoiévski, Turguéniev, Tchékhov, Dickens e Balzac –, foi um dos homens mais importantes da Rússia de seu tempo, em muitos momentos considerado um resumo e um modelo arquetípico do país. A presença de Tolstói na vida russa foi tão ostensiva que ele se tornaria um messias, fundador de uma seita com milhares de seguidores, o tolstoísmo, uma espécie de cristianismo radical. Tolstói, a biografia traz ainda, entre seus materiais complementares, uma cronologia, árvore genealógica das famílias de Tolstói e de Sônia Berhs (a esposa com quem teve um atribulado relacionamento), indicações de leituras complementares, iconografia e índice remissivo.












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terça-feira, 30 de julho de 2013

Frank, a Voz (James Kaplan)


















Muito antes de Elvis Presley e dos Beatles sonharem com os primeiros acordes, ele provocava histeria em multidões de adolescentes enlouquecidas que dormiam na porta do teatro para ver, rever e desmaiar diante do ídolo. Fenômeno da nascente cultura de massa nos anos 1930 e 1940, Frank Sinatra sabia como rechear de paixão as baladas que cantava, enquanto seus assessores de imprensa produziam o clima na plateia. Mas ele era muito mais que isso - músico de ouvido requintado, estudava minuciosamente as letras, aprimorava a dicção e a musicalidade de modo a transmitir todo o sentido das canções; perfeccionista, nenhum detalhe de uma gravação lhe escapava. Foi assim que se transformou em A Voz, o melhor intérprete da grande canção americana, e conquistou públicos ao redor do mundo. Neste livro, que acompanha os primeiros quarenta anos da vida de Sinatra, James Kaplan narra em cinco atos dramáticos a ascensão, a queda e o renascimento de uma figura contraditória, com qualidades e muitos defeitos - os próprios amigos o chamavam pelas costas de "Monstro" -, mas de inegável (e impressionante) talento musical, que deu forma definitiva ao cancioneiro norte-americano. Uma vida vivida quase sempre por um triz desde o primeiro dia - tido como morto pelo médico, que fez o parto a fórceps, ele foi largado numa pia ao nascer - e desde cedo voltada para a música. Na busca por decifrar a complexidade de Sinatra e desfazer as muitas lendas que se criaram ao seu redor - algumas promovidas pelo próprio -, Kaplan fez uma revisão minuciosa da vasta bibliografia sobre o cantor e realizou novas e reveladoras entrevistas. Com mão de romancista, o autor utiliza de forma ousada técnicas da ficção para penetrar na alma e na mente de seu biografado e recriar sua personalidade. O resultado é uma narrativa pontuada pela emoção genuína e pelo drama real de um homem que cresceu ao lado da máfia, não mediu esforços para construir sua carreira, cobiçou e foi cobiçado por muitas mulheres, viveu uma tempestuosa história de amor com o furacão Ava Gardner, teve sua morte artística anunciada e renasceu para a glória no cinema e na música.













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quarta-feira, 24 de julho de 2013

As Melhores Frases do Cinema: Dentro da Casa (2012)














"O leitor é como o sultão e Sherazade: "se você me aborrecer corto sua cabeça fora". Mas conte uma boa história e o sultão entrega o seu coração. O sultão é como todos nós; precisamos de alguém contando histórias. A vida sem histórias de nada vale."


"(...) o inconfundível cheiro de uma mulher da classe média."










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terça-feira, 23 de julho de 2013

Almanaque da Jovem Guarda (Ricardo Pugialli)



























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